Homenagem ao tombamento do “Tamarineiro” e aos (25) vinte e cinco anos de emancipação
Patrimônio de Infância.
Estou de volta e
Gestando em mim:
O doce aroma da soma
Dos teus galhos em farfalhos,
E a bandinha na tardezinha
Tocar na capela singela.
Linda placa honrosa te entregam
És tombado entre hino exaltado
Meu Herói, meu presente e passado!
Sou aquela magrela
Escalando e cantando
Minhas dores de amores,
Em um longe bem perto
De repente deslumbrando a mente
Olho o tempo e contemplo
Teus amigos queridos de infância
Cantam em coro teu Hino e badalam os sinos.
Minha árvore valente minha confidente,
Venceste ao incerto, estás preso ao duro concreto.
Por tantas vezes cortados, seus galhos arremessados,
Tuas raízes despontavam tuas folhas verdejavam.
Hoje e sempre terás minas vertentes.
Minh’alma se irradia ouvindo a melodia,
Daqueles velhos tempos guardei doces momentos
Abraçada a Ti beijo-te e choro!
Tamarineiro Querido!
Quem poderia imaginar
Que depois de quatro décadas
Uma bandeira a Ti fossem hoje hastear?
Fui à menina a te escalar para de teus precoces frutos saborear.
Hoje a Porta-Voz e Guardiã dos teus feitos e dias históricos.
Sinto-me assim uma mortal poeta por Ti eternizada
Teu verde floresceu entraste para a História, Árvore Amada!
Goretti Albuquerque - Ceará, 14/01/2010
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