segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Homenagem ao tombamento do “Tamarineiro” - Goretti Albuquerque



Homenagem ao tombamento do “Tamarineiro” e aos (25) vinte e cinco anos de emancipação

Patrimônio de Infância.



Estou de volta e

Gestando em mim:

O doce aroma da soma

Dos teus galhos em farfalhos,

E a bandinha na tardezinha

Tocar na capela singela.

Linda placa honrosa te entregam

És tombado entre hino exaltado

Meu Herói, meu presente e passado!

Sou aquela magrela

Escalando e cantando

Minhas dores de amores,

Em um longe bem perto

De repente deslumbrando a mente

Olho o tempo e contemplo

Teus amigos queridos de infância

Cantam em coro teu Hino e badalam os sinos.

Minha árvore valente minha confidente,

Venceste ao incerto, estás preso ao duro concreto.

Por tantas vezes cortados, seus galhos arremessados,

Tuas raízes despontavam tuas folhas verdejavam.

Hoje e sempre terás minas vertentes.

Minh’alma se irradia ouvindo a melodia,

Daqueles velhos tempos guardei doces momentos

Abraçada a Ti beijo-te e choro!

Tamarineiro Querido!

Quem poderia imaginar

Que depois de quatro décadas

Uma bandeira a Ti fossem hoje hastear?

Fui à menina a te escalar para de teus precoces frutos saborear.

Hoje a Porta-Voz e Guardiã dos teus feitos e dias históricos.

Sinto-me assim uma mortal poeta por Ti eternizada

Teu verde floresceu entraste para a História, Árvore Amada!


Goretti Albuquerque - Ceará, 14/01/2010

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