A saudade faz morada
No batente do meu peito
Coração fica estreito
Quando ele vai embora
Bate do lado de fora
Não se cabe de anseios
Extraviado sem freios
Como sido abalroado
Faria qualquer pecado
Pra dormir sobre seu peito
Enroscar daquele jeito
Repousar no seu cansaço
Adormecer no seu braço
Dar o dedo pra saudade
Misturar nossa vontade
Reunir nossos desejos
Dormir coberta de beijos
Possuída, sufocada
Sem me dar conta de nada
Apagada a minha chama
Dividindo a minha cama
Com minha outra metade
Razão da minha vontade
Metade da minha vida
Meu sonho minha guarida
Minha alma prometida
Sem ti sou pedra perdida!!!
Orestes Albuquerque
Um comentário:
Muitíssimo obrigado, meu grande amigo Evaldo. Abraço grande pra ti!!
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