sábado, 2 de junho de 2007

Eterna criança (Cruz,05/03/87 – meu aniversário)


Posso ver nossa antiga morada
Os corredores vazios – vozes distantes
Já não tem aquelas palavras:
- Menina faz isso... Faz aquilo...
Está tudo tão só...
Os afazeres sem pressa.
A comida mal feita e demorada.
Não tem mais nada de uma grande família,
Só o vazio de uma grande morada.
Sabe-se que nela já morou muita gente,
Mas agora está quase só...
Papai e mamãe já não gritam por mim!
Eu faço o que quero... Sou livre... Sou adulta.
Meu Deus, que grande criança eu sou!

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