sábado, 2 de junho de 2007

Maria Augusta Muniz – 05 /07/1921; +32/02/1998 - BIOGRAFIAS - Maria Lúcia


Maria Augusta Muniz nasceu no dia 5 de julho de 1921, na localidade de Aningas. Seus pais são Manuel Araújo Muniz e Rita de Cássia Araújo Muniz.
Viveu na mesma casa onde nasceu, até os 17 anos de idade, pois contraiu matrimônio com Antônio José dos Santos, do lugarejo Belém, no dia 03 de setembro de 1938. Depois de casada, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Acaraú, o casal foi residir em Belém numa casinha pequena e simples, onde já moravam a avó de seu marido, Maria Tomásia, e negrinha Chiquinha, que ficou ligada ao casal e ajudou criar seus onze filhos (oito mulheres e três homens).
Maria Augusta faleceu no dia 23 de fevereiro de 1998, aos 76 anos, contando com 52 netos e 24 bisnetos vivos.
Durante toda sua vida, Maria Augusta foi um ser humano admirável, pelo seu jeito fechado, às vezes silencioso e às vezes marcado por palavras sábias. Construiu uma família numerosa e equilibrada, mesmo iniciada na fase da adolescência. Soube ser com carisma: mãe, esposa e educadora da fé de toda sua família.
Maria Augusta foi a mulher forte que escondia seus sentimentos para consolar os outros. Nuca se deixou abater por obstáculos que surgiam: primeiro na vida conjugal e familiar, depois pela doença (hipertensão) que se fez presente a partir de 1987. Daí em diante, suas buscas pela sobrevivência foram constantes, sem materialismo e sem medo da morte. Conhecedora da Palavra de Deus, entendia que se deve lutar pela vida, enquanto for possível. Por isso lutou com resignação e heroísmo, diante das dificuldades. Nos seus últimos anos em busca da saúde, a leitura e a oração fizeram parte de todos os seus momentos disponíveis, e, nos últimos dias, nada mais lhe interessava, a não ser o nome de Deus, de Maria Santíssima e dos Santos de sua devoção.
Seu exemplo de fortaleza e dedicação às pessoas que por ventura adoeciam e faleciam em sua comunidade e até em localidades vizinhas, foi marcante durante sua existência. Sua presença constante e suas orações fervorosas serviam de conforto para todas as famílias.
A passagem de Maria Augusta para a vida eterna será coroada, pois sua caminhada na terra rumo ao Pai foi constante. E agora concretizada. Na certeza de que nunca será esquecida, de acordo com o pensamento de santo Agostinho: “As flores murcham, as lágrimas secam, mas as orações permanecem”, elas serão retribuídas e continuadas em suas diversas formas de fazer subir ao céu o louvor à misericórdia de Deus, através da vida na oração e da oração na vida, marcas de sua trajetória histórica.

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