domingo, 16 de outubro de 2011

Antonio Thomás - Orestes Albuquerque


Era um homem com escudo
Com estrela no chapéu
Patente de Coronel
Decorado de metais
Me pôs no bolso detrás
Me levou pra sua casa
Me deu bico, me deu asa
Me soltou na ventania
Mas o vento que batia
Não batia como vento
Era seu ensinamento
Me preparando pra vida
Na aula de Ordem Unida
Emprego Policial
Minha formação moral
Foi sendo constituída
Essa figura querida
De caráter luminoso
Me fez um homem ditoso
A lhe dever a metade
Da mão que fiz amizade
Do bolso que fiz abrigo
Meu compadre, meu amigo
Meu tio, meu Coronel
A lembrança do quartel
Me chega doer o peito
Meu coração no estreito
Te agradece por tudo!!!
http://cavalodetalo.blogspot.com/2011/10/antonio-tomaz.html
Original em: 

Um comentário:

Orestes disse...

Evaldo, caríssimo amigo, obrigado por expor meu texto no site da Biblioteca. Muita generosidade sua. Abraço grande!!