sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

FamÍlia Sementes que não morrem - MARIA LÚCIA DOS SANTOS

 

PRODUÇÕES 

BIOGRAFIAS

POESIAS
Rua

Poesias - Jaime Farias



Origem de Porteiras

Calvário de Benedito Magalhães

Um continuador da História

Atentado a sua Santidade o Papa João Paulo 2º

Suor alheio

A Poesia

Romance do Trancredo Neves

Poesias e Músicas - Grupo Conviver

Poemas - Geraldo Antonio de Vasconcelos

Produções - Sr. Geraldo Vidal

Músicas - Dona Dorotéia e Dona Vilanir

Outras Produções

Poemas contidos no livro Miscelânia de Poesias elaborado em 2008 em homenagem aos Idosos do Grupo Conviver de Cruz.

Concursos de Produção Textual - Semana da Emancipação

II Concurso da Emancipação Política 2008 - Nivel 1

II Concurso de Emancipação Politica 2008 - Nível 2

II Concurso de Emancipação Política 2008 - Nível 3

III Concurso de Emancipação Política 2009

IV Concurso de Emancipação Política 2010 - Vencedoras

IV Concurso de Emancipação Política 2010 - Outras

V Concurso da Emancipação Política 2011

V Concurso da Emancipação Política 2011 - Outras produções

Paulo Roberlando Silva Ribeiro

Mais poesias - ver Blog do escritor

João Fabião de Sousa - Poesias

Livro: Eterno Admirador da Poesia - Jose de Farias Menezes

Livro - Manoel Edésio dos Santos

Livro: Resgatando Memórias - Manoel Messias de Freitas - Cajueirinho

Livro de Poesias - José Fabião Filho


Livro - Revelações de um agricultor - Antonio Pedro

Livro - Coletânea de um aprendiz aos 80 - Zeca Muniz

Livro de Poesias - João Batista de Sousa

O que a vida me Ensina - Cléo Andrade

HOMENAGEM AO JUBILEU DE OURO DO PE. VALDERY

Concurso de Poesias - Jubileu de Ouro Sacerdotal - Pe. Valdery

Inventar-se - Neto Muniz


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Lançamento Livro


LANÇAMENTO DO LIVRO

Era uma vez na Cruz

De: Elisabeth Albuquerque


..... embaixo do Pé de Tamarino, um representante do passado participando [produtivamente] do nosso presente, como a nos dizer que não se pode descartar o idoso em função da sua idade, pois há outro tipo de força inerente a esta fase que pode ser melhor aproveitada.


Data: 31/01/2009 (Sábado)

Local: Praça Matriz (Debaixo do Pé de Tamarino) 16h


Na ocasião serão vendidos livros no valor de R$ 15,00(und)


Livro que levou oito anos para ser preparado pela escritora, tem em seu conteúdo uma arvore genealógica das familias de Cruz, formada a partir da familia da escritora e traz a maioria dos descendentes de nossa história cruzense.


Conheça e faça parte dessa história.


Por Evaldo Vasconcelos

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Leitura Conectada


PROJETO LEITURA CONECTADA
JANEIRO 2009


JUSTIFICATIVA


Ressalta-se atualmente diante de nossos alunos um processo de mudanças sociais aceleradas nas quais estão presentes e em contato aproximado as tecnologias da informação e comunicação devido a globalização, ocasionando um acúmulo de informações e um contato cada vez maior com culturas diversificadas através das mesmas. Verifica-se também novos conceitos, hábitos e costumes em todos os campos da sociedade, exigindo de nossos alunos e professores novas atitudes interpretativas em função de seu desempenho social.
Diante disso, a família e principalmente a escola reafirma sua posição de “orientadora” dos cidadãos para estes novos desafios integrando-os em sala de aula e ainda possibilitando a inclusão social e digital, por meio do Laboratório de Informática utilizando-o de maneira coerente e racional, tendo como base a leitura, a interpretação, por meio de outro equipamento cultural , a Biblioteca.
Sobre isso, Fachin, afirma que:

“A biblioteca escolar é uma das forças mais poderosas de que dispõem estudantes, professores e pesquisadores. O aluno deve investigar, e a biblioteca é centro de investigação tanto como o é um laboratório para os cientistas. [...], neste sentido descreve-se a Biblioteca escolar como elemento integrador e indispensável entre o ambiente escolar e o desenvolvimento das crianças – seus usuários, principalmente no que se refere à leitura, os hábitos de ler e seus aspectos críticos com relação à sociedade na qual está inserido. (FACHIN, 1999)”.
Os alunos participantes serão orientados a cumprir regras para uso das mídias como meio de incentivá-lo a leitura. Por exemplo: Em turno diferenciado das atividades escolares, quando os educandos desejarem fazer uso da Internet nos LIEs (Laboratório de Informática Educativo) de programas ou sites de seus anseios, deverão possuir créditos de leitura de livros a ser controlado através de ficha ou cartão da biblioteca da escola ou Biblioteca Pública Municipal, conforme Anexo.
Com a leitura de livros influenciada pelo uso da internet no LIE, além de se incluir socialmente, o aluno tem a possibilidade de melhorar, admirar e apreciar a leitura, a interpretação.
Desta forma espera-se formar alunos aptos e apreciadores da leitura inclusos no novo sistema mundial da informatização, mas cientes de suas possibilidades e riscos tendo como conseqüência cidadãos críticos capazes de interpretar não só a leitura de textos ocorrida em sala de aula nas aulas de português, mas também do mundo capitalista moderno.



OBJETIVOS

GERAL
Oportunizar melhores condições para o desenvolvimento da leitura e interpretação por meio do uso adequado dos recursos da Internet;

ESPECÍFICOS

· Realizar um trabalho de iniciação à informática, possibilitando a inclusão digital e social e habilitando as crianças e seus familiares envolvidos para fazerem frente ao mercado de trabalho.
Estabelecer normas para uso da Internet conforme atividades escolares sugeridas integradas ao incentivo a leitura nas bibliotecas, criando o hábito pela leitura e facilitando por meio deste a interpretação;
Integrar ações com a Biblioteca Escolar e Publica Municipal no intuito de incentivar o gosto pela leitura por meio do interesse dos educandos para uso de determinados sites e programas nos Laboratórios de Informáticas Educativa.
Realizar indicação periódica de sites informativos para pesquisa e estudo local;


PÚBLICO ALVO

Alunos das Escolas Públicas Municipais da Sede, do Ensino Fundamental, que possuam Laboratório de Informática Educativa



RECURSOS UTILIZADOS

HUMANOS – Coordenadores da Secretaria de Educação, Coordenadores Escolares, Auxiliares de Biblioteca, Monitores e Professores dos Laboratórios e Ilha Digital.
Envolvidos – Aningas – Gorete Pereira e Otilia (Biblioteca); Gláucia e Luciano Edno (Laboratório); Canema – Edjane Magda Vasconcelos e Eliete (Biblioteca); Wanderlandia Menezes, Claúdia e Lucas (laboratório); Escola Nova – Pretinha, Fernanda e Zeli (Biblioteca); Osvaldinha Araujo e Sonia (Laboratório); Tucuns - Sonia Maria de Vasconcelos (Biblioteca); Leda Maria de Moura e Tânia Márcia Silveira (Laboratório)
MATERIAIS – Laboratórios de Informática Educativa (LIE); Computadores dos Laboratórios, Ilha Digital; Biblioteca Pública Municipal; Bibliotecas Escolares; Projetor Digital; Materiais escolares de apoio;


PERÍODO DE EXECUÇÃO DO PROJETO NOS LIEs

Dia específico na Semana para o Projeto, Finais de Semana e Período Noturno; Na Ilha Digital e Biblioteca Pública em tempo integral;


METODOLOGIA

Mobilização entre escolas participantes para explanação e discussão sobre o conteúdo do projeto Leitura Conectada em janeiro de 2009;
Mobilização de envolvidos, coordenadores escolares, representantes das Bibliotecas, e monitores dos laboratórios para apresentação do Projeto, com apresentação de Diagnóstico realizado no CEB Paulo Freire e do Projeto Leitura Conectada, em janeiro 2009;
Criação da Ficha de Controle de Créditos de Leitura em conjunto com Bibliotecas e Escola com devidas explicações sobre o funcionamento do Projeto em reunião com as mesmas em janeiro de 2009;
Orientação sobre a nova forma de créditos de leitura para uso do LIE ou na Ilha Digital, ou Biblioteca Publica, a partir de fevereiro de 2009, onde os mesmo deverão ler livros que serão transformados em créditos para terem direito de acesso a Internet em horário extras escolares, deixando a cargo dos Auxiliares de Bibliotecas a responsabilidade de controle de entrega dos créditos de leitura aos alunos leitores e a cargo dos monitores o controle de uso da Internet com o percentual de 1/3 de uso da mesma para cada uma hora de leitura realizada;
Poderão ser utilizados como fontes de leitura pelos alunos na Biblioteca para obtenção dos créditos de Leitura:Revistas Veja, Isto é, Nova Escola, Pátio, Ciência Hoje, Gibis; Jornais: Correio da Semana, Diário do Nordeste; O POVO;
O auxiliar de Biblioteca por ocasião da Leitura deverá fazer um questionamento ou mesmo aplicar uma ficha de leitura para avaliar se o aluno realmente realizou-a;
Na ocorrência de usuários que realizarem pesquisas educativas ou resolução de problemas pessoais como por exemplo uso de e-mails; usuários pertencentes a comunidade escolar (pais e mães de alunos) e visitantes da cidade; usuários portadores de necessidades especiais; Em todos esses casos não serão necessários portar créditos de leituras;
Todos os cidadãos não alunos, menores de 21 anos deverão portar créditos de leitura;
Distribuição da Ficha de Controle de Créditos de Leitura para escolas e biblioteca publica
Na medida em que os Monitores dos laboratórios recebem os créditos de leitura, realizam arquivamento para posterior retorno a escola para controle e contagem relativa aos alunos que realizaram maior quantidade de leitura para futura premiação, no final do ano letivo com Certificado ou prêmio;
Como forma de respeito ao meio ambiente os créditos de leitura serão copiados em papel jornal;

Apresentação e Discussão com professores na Semana Pedagógica das escolas participantes pelo Núcleo Gestor do Projeto;
Encontros bimestrais com envolvidos no Projeto, para avaliar o andamento do trabalho, onde os todos serão orientados a indicar sites educativos e locais ((
www.cruz.ce.gov.br;http://www.bibliotecapblicamunicipal.blogspot.com;http://www.cruzselounicef.blogspot.com) de forma regular como pesquisas de forma a também incentivar alunos a busca por sites diferentes dos que costumam acessar.
Avaliação do trabalho no final do ano letivo de 2009 com aplicação de questionário para verificação dos avanços nos indicadores identificados na primeira pesquisa realizada no CEB Paulo Freire, bem como analise dos resultados obtidos na interpretação nas provas aplicadas pela Secretaria de Educação;



FUNDAMENTAÇÃO

Fabiana Lima em seu artigo cientifica, cita Neto que afirma:
“Dado o aspecto prazeroso e extraordinário e o poder existente com a aquisição de conhecimentos pela leitura (que é nítido), considera-se inevitável a criação de espaços agradáveis e confortáveis para a aprendizagem na biblioteca e na sala de aula, suprimindo o significado de obrigação, cobrança, tarefa e imposição, que de acordo com constrói o desgosto pela leitura” (Neto, 1996, p.68).
O uso dos recursos da Internet interligados a um processo de créditos de leitura em parceria com as Bibliotecas Escolares e Publica Municipal, trarão novas possibilidades de desenvolvimento da interpretação das informações do cotidiano dos alunos, transformando o público alvo das pesquisas em cidadãos críticos e conscientes desta realidade virtual midiática que se “posta” a frente dos discentes nos LIEs por meio da Internet.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Biblioteca Pública de Cruz - 22 anos de Fundação - Imagens

Autógrafos pela Escritora Elisabeth albuquerque - Era uma vez na Cruz
Homenagem da Escola de Cajueirinho ao Sr. Escritor Manoel Messias de Freitas em virtude da sua colaboração ao registro da história por meio do Livro Resgatando Memórias


Entrega de Certificação aos concludentes do Curso Básico em Violão e Teclado do Projeto Música na Escola

Agora acontecerá a Certificação aos alunos que mais freqüentaram a Biblioteca Pública no ano de 2008: Ana Beatriz Muniz Farias - 68 livros (1º. Lugar)

III Concurso de Produção Textual da Semana de Emancipação Municipal em Homenagem aos 22 anos de fundação da Biblioteca Pública Municipal Dra Maria Inês de Farias
Natalia Marce Albuquerque, Vencedora do Concurso 2009, do 8º ano da EEF Filomena Martins dos Santos de Canema com o texto as Farinhadas de meu pai.








Apresentação da Banda Municipal Pe. Valdery





PAUTA DA NOITE

Hoje, 14 de janeiro de 2009 a Biblioteca Pública Dra. Maria Inês de Farias completa o seu 22º Aniversário de Fundação. E como tradição neste Mandato do Prefeito Jonas Muniz bem como fazendo parte do Plano de Governo do Prefeito Jonas Muniz o apoio aos escritores populares do Município, teremos nessa noite de Festividades pelos 24 anos de Emancipação Municipal, a Publicação de dois novos livros componentes da valorizada e rica Cultura literária local. São Eles Resgatando Memórias de Manoel Messias de Freitas – Cajueirinho I; “Era uma vez na Cruz” de Elisabeth Albuquerque.
São incentivos a pessoas do povo, que lutam para registrar os acontecimentos de seus antepassados no sonho de manter vivos tais conhecimentos através dos livros. Conhecimentos esses que poderão ser repassados para crianças e adolescentes de todo nosso município por meio das escolas e principalmente da localidade de Cajueirinho, uma das principais beneficiadas da noite por ter essa figura popular tão ilustre e preocupada com a manutenção de sua história, o Sr. Messias Marques.
Temos também aqui nesta noite a presença ilustre da Escritora Elisabeth Albuquerque, que também já alguns anos vem pesquisando e buscando dados que possam ser mantidos na história de nosso município, e que com muita força de vontade, dedicação e esforço conseguiu retratar em suas páginas de seu livro uma boa parte da nossa árvore genealógica, um presente literário para os cruzenses nesse período tão especial como é a Semana da Emancipação Municipal
É uma noite de gala, em que a cultura literária popular se encontra em festa, por trazer a disposição de nosso povo cruzense várias informações que serão fonte de estudos posteriores.

Inicialmente vamos parabenizar a Apresentação da Banda Municipal Pe. Valdery, que também faz parte assim como a Biblioteca da História de nosso Município com seus 22 anos.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Textos Vencedores do III Concurso de Produção Textual da Semana da Emancipação de Cruz 2009

III CONCURSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL DA SEMANA
DE EMACIPAÇÃO MUNICIPAL 2009
TEMA:“HISTÓRIA DOS LOCAIS” - NIVEL 6º AO 9° ANO.


POESIA VENCEDORA
EEF. FILOMENA MARTINS DOS SANTOS - CANEMA
NATÁLIA MARCE ALBUQUERQUE
8º. ANO A - TARDE

As farinhadas de meu pai

Eu sou Francisco José de Albuquerque e aqui recordo alguns momentos vividos em minha vida há anos passados, que para mim não passam desapercebidos mesmo sendo comparados aos nossos tempos atuais. Lembro-me com saudade de quando eu era criança e tinha mais ou menos dez anos de idade, na época da colheita dos nossos cultivos do ano todo: feijão, arroz, milho e a mandioca.

O feijão, o arroz e o milho iam para nossas cozinhas para serem preparados e servidos na hora da alimentação, para toda a família, sendo preparados em nossos fogões à lenha, e que, só mesmo, nossas panelas de barro seriam ideais para o nosso humilde fogão.
Da mandioca, meu pai Valdivino Aquino Albuquerque sempre fazia todos os anos geralmente no mês de setembro as nossas famosas farinhadas, que eram as mais compridas e que ainda é uma tradição na nossa família, muito valorizada e praticada por mim e muitos de meus dezenove irmãos.

Meu pai logo cuidava em arrumar as rapadeiras, o forneiro e ele mesmo cuidava em trazer a mandioca da capoeira até a casa de farinhada em cassuás carregado por jumentos, éguas ou cavalos.

Já era de costume todos acordarem cedo, mas nos dias de farinhada, mas cedo ainda, às três horas era o ideal para o trabalho ser começado e cada um na sua divisão de tarefas. Como saiam muito cedo, dificilmente alguém tomava o café antes de sair, então os donos da farinhada se encarregavam de trazer café com tapioca para servir a todos que ali trabalhavam.

Naquela época, o café era comprado em grãos que deveriam ir ao fogo depois pisá-lo em um pilão para então adquirir o pó do café e seguir com o processo usado hoje ainda, teriam o preparo da tapioca que não seria tanto complicado, mas como deveria ser feito no fogão à lenha, não seria tão fácil como se imagina.

A casa de farinha era de barro ou taipa, o monte usado para triturar a mandioca foi comprado em 1975, o montegomes, que foi usado por cinco anos por meu pai nas farinhadas, e foi substituído em 1980 por outro, o mesmo usado até hoje, mas antes desses motores, era usado a roda puxada por meu pai e outros homens.

Depois de triturada a massa era espremida em um alguidar, usado antes dos tanques, à noite deixava sair a manipoeira espremida para ficar somente a goma acentada. A lavagem da goma era feita com água trazida das fundas cacimbas para jogar na goma até desmanchá-la. No outro dia bem cedo tirava a goma do alguidar e colocavam no jirau para secar hoje se usa um secador. Depois disso iam peneirar a goma nas urupemas que após o forneiro tirar a última fornada de farinha, varria-se o forno e aos poucos a goma ia sendo jogada com o forno ainda quente para secá-la e , assim ficavam os donos da farinhada até alta noite, concluindo suas obrigações.

POESIA 2ª COLOCADA

NOVE DIAS SEM PARAR
Andreza Rodrigues Brandão – 13 anos – 9º. Ano

João Evangelista da Cruz


Nasci a cresci em Paraguai uma comunidade que já vivenciou muitos acontecimentos, entre eles a enchente de 1974. A partir daí Paraguai se desenvolveu rapidamente.
Era mês de março. Uma tempestade tomou conta do povoado. Começou a chover, uma chuva forte e sem tréguas. A tempestade durou nove dias sem parar. Eu nunca tinha visto nada igual.
Perto de minha casa havia um córrego, com a forte chuva o córrego transbordou e minha casa ficou completamente alagada. Meu quintal literalmente ficou semelhante a uma lagoa, pois até peixes lá nós pescávamos.
Um dia, dando uma volta em casa, percebi que a parede da sala estava rachada, pois as casas naquele tempo eram feitas de tijolos crus e sem nenhuma segurança. \então chamei meus dois filhos mais velhos, nós três colocamos uma carnaúba na parede como uma forma de nos protegermos, pois se deixássemos daquele feito a parede poderia sair e conseqüentemente também o teto.
As vezes precisávamos ir até a Caiçara, a nossa localidade vizinha. Mas para chegar até lá era preciso atravessar o córrego. Então nós colocávamos dentro de uma sacola a roupa seca e amarrávamos e colocávamos em cima da cabeça para não molhar. E assim nós atravessávamos o córrego, nadando sempre com o cuidado de não molhar a roupa. Quando chegávamos do outro lado do córrego trocávamos de roupa e íamos a pé o restante do caminho.
Quando a noite chegava eu, minha esposa e meus onze filhos, íamos dormir na casa de meu compadre Pedro Pereira, pois nossa casa não estava em condições para dormir, já a casa de meu compadre não estava alagada por ser construída em um porto mais alto. Alguns de nós dormíamos no chão por não ter rede para todo mundo.
Depois de três meses aquela água foi diminuindo e aos poucos tudo voltando ao normal.
Com o passar dos anos Paraguai já com suas experiências soube muito bem como se desenvolver, pois temos escola, posto de saúde...hoje só vivo pelo amor de meus netos e familiares que junto comigo relembram nosso passado.

Texto baseado na história de Francisco das Chagas Brandão de 88 anos.



POESIA 3ª COLOCADA


Antônio Sérgio Marques -
Aluno da EEF João Evangelista Vasconcelos - Cajueirinho I


O COCHILO DA SAUDADE.

Numa tardinha ao pôr-do-sol, de olhos fechados em meu tucum de cordas, uma saudosa lembrança passou pela minha memória. Lembrei-me das histórias que minha avó Chiquinha costumava me contar.
Uma das histórias que eu mais gostava e que ela sempre me contava era a do cacimbão, um lugar onde eu e meus amigos gostávamos de brincar. Era tão bom!
Ela me contou que o cacimbão foi construído em 1.888 por conta de uma grande seca que desfavoreceu a região e que, por conta disso, o primeiro morador dessas terras, o capitão Frutuoso José de Freitas organizou um grupo de escravos e mandou que construíssem um poço que atingiu uma profundidade de 80 palmos.
Esse poço foi construído principalmente para dar água aos animais que morriam de sede no período da seca e para construí-lo, os escravos tiveram que cavar em um lugar onde já havia um pequeno córrego e após a escravidão, construíram paredes que revestiam três lados da barragem com tijolos trazidos á 25 Km de distância: a terra era retirada em cima de um couro de boi e puxado pelos escravos sobre uma rampa construída no outro lado da barragem. Os escravos colocavam a terra sobre o couro esticado e depois, o puxavam para fora do poço.
Nas cheias, a barragem era usada para pescaria e com tempo, foi soterrada, e em 1.983, recebeu uma nova escavação feita pelos moradores da comunidade com o incentivo do governo no programa bolsão e recebeu um poço no seu centro com 80 palmos de profundidade e 1,5 metro de diâmetro para se ter água sempre.
Hoje ela é a única obra renascente dos escravos que se conhece na região e os tijolos que revestiram as paredes ainda estão lá, podendo ser vistos no verão, quando as águas baixam e eles são uma amostra real da construção feita pelos escravos, pena que hoje ela é uma propriedade privada e sua água mata a sede apenas dos animais de seu proprietário.
Minha imaginação resgatou essas lembranças de uma forma tão carinhosa que acabei cochilando e revivendo todo o meu passado que hoje se faz presente em minha vida.


Texto escrito com base na entrevista feita com José Simão de Sousa, 55 anos.

Biblioteca Publica Municipal de Cruz - 22 anos de Fundação

Programação do 22º Aniversário da Biblioteca Publica Municipal Dra Maria Ines de Farias nos 24 anos de Emancipação Municipal de Cruz

- Apresentação da Banda Municipal Pe. Valdery
- Resultado do III Concurso de Produção Textual da Semana de Emancipação 2009 – Gênero Memórias – Tema: Histórias dos Locais – Entrega da Premiação aos Vencedores:
- Certificação aos alunos que mais freqüentaram a Bilbioteca Pública no ano de 2008;
- Apresentação de Dados Estatísticos;
- Apresentação do Blog da Biblioteca onde serão divulgados as produções dos alunos que fizeram parte dos três concursos já realizados pela mesma. – No blog leitura do Mote decassílabo produzido pelo Sr. Valci Costa por ocasião da Inauguração da Biblitoeca Publica em 1988.
- Entrega de Certificação aos concludentes do Curso Básico em Violão e Teclado do Projeto Música na Escola;
- Publicação do Livro Resgatando Memórias de Manoel Messias de Freitas – Cajueirinho I;
- Pré-Lançamento do Livro “Era uma vez na Cruz” de Elisabeth Albuquerque
RELAÇÃO DE ALUNOS CONCLUDENTES DO CURSO BASICO EM VIOLAO E TECLADO

CENTRO DE EDUCAÇÃO BASICA MARIA PEREIRA BRANDÃO
TECLADO
Alan Júnior Vasconcelos, 9º C, Noite. 4
Francisco Adriano de Menezes, 9º B, Noite. 4
Luís Henrique de Vasconcelos, 9º A, Noite. 4

VIOLÃO
Ana Géssica Albuquerque, 9º A, Tarde. 4
Ashelley Gomes Silva, 9º A, Noite. 4
Francisco Leandro de Menezes, 9º C Noite. 4
Maria Laila do Nascimento, 9º B, Noite. 4
Rafael Lopes Alves, 9º A, Noite. 4
Talita Mayara Nascimento, 9º B, Noite. 4
Varner Damasceno Júnior, 9º A, Noite. 4


CENTRO DE EDUCAÇÃO BASICA PAULO FREIRE
Rogério Natanael do Nascimento- 8° ano A- 12 anos
Matheus Cruz França dos Santos- 8°ano A – 13 ano
Gabrielk Lucas lima Souza – 9 ° ano A- 14 ano
Maria Tais Souza Freitas – 8° ano A – 13 ano


ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL FILOMENA MARTINS DOS SANTOS
Francisco Genilson do Nascimento – Violão
Francisco Diassis Cavalcante – Violão
Laira da Silva Ferreira – Violão
José Otávio Araújo Nascimento – Violão

Bruno Silveira Amarante – Teclado
José Renato de Freitas – Teclado
Marcelo Antonio de Menezes - Teclado


ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL FILOMENO FREITAS VASCONCELOS
Gislaine Adna Silva Alves - 13 anos
Maria Erlane Silva - 15 anos
Maria Janieli Araújo – 14 anos
Douglas Júnior Andrade – 13 anos
Maria Michele Araújo – 14 anos
Maria Sueli Araújo – 19 anos
Maria Deiciane Andrade – 13 anos