sexta-feira, 1 de junho de 2007

Atentado a sua Santidade o Papa João Paulo 2° - Jaime Farias


(Fato ocorrido em Roma, na Praça da Catedral de S. Pedro, que abalou os fiéis católicos do mundo inteiro, rendamos graças a Deus, por ter lhe dado mais um tempo para cumprir a sua santa missão na Terra, defendendo-lhe das mãos de um covarde.)





Deus, pai criador do mundo

Em nome do filho amado

Dai-me as luzes do Espírito

Santo, Divino e Sagrado

Para que eu narre a comédia

Que foi a maior tragédia

Do mundo; por ti criado



Jesus, o teu filho amado

Antes da sua ascensão

Recomendou muito a Pedro

Sua sublime missão

De apascentar os cordeiros

Para que os quais fossem herdeiros

Da divina salvação



E para a consolação

De Pedro e seus companheiros

Deu-lhes o seu santo espírito.

Eram os discípulos primeiros

da Santa Igreja fundada

E por Pedro chefiada

Que apascentava os cordeiros



E os católicos verdadeiros

Reconhecem essa verdade

De Pedro; o primeiro Papa

Só que houve necessidade

Desse título suceder-se

Como ainda hoje ver-se

em nossa atualidade



E muita capacidade

Hoje o pastor do rebanho

Que Cristo entregou a Pedro

É um Santo Padre estranho

Pra esse mundo d'agora

Onde o egoísmo mora

Com o furor se tamanho



O pastor desse rebanho

Da Igreja Universal

E aquele Carol Votíla

Da Polônia, natural

Um santo sábio profundo

Quis ser João Paulo 2°

No Sacramento Papal



A missão vocacional

Desse novo sucessor

É de pregar para o mundo

Justiça, paz e amor

Crime e divórcio renega

Contra violência prega

Entre o ódio e o terror



É um continuador

Do filho do carpinteiro

Como Cristo foi chamado

Pragando nesse roteiro

E agora o mesmo acontece

Quando João Paulo aparece

Com seu papel verdadeiro



Pregando para o mundo inteiro

No seu trabalho fecundo

Visitou muitos países

Diversas nações do mundo

Com a mensagem de paz

Como em toda parte faz

O João Paulo 2°



Inteligente profundo

Formado na Teologia

Logo que assumiu o cargo

O seu trabalho inicia

deixando o mundo quedado

Com o seu apostolado

De tanta soberania



Já foi até em Eurquía

Pregar para os muçulmanos

Pregou para os brasileiros

Pregou para os africanos

E a paz de Deus se renova

Porquê trouxe a boa-nova

A todos os americanos



Com seus 61 anos

Sempre tranquilo e sereno

Nos seus sermões que tem feito

Demonstra carinho ameno

Pedindo fraternidade

Paz, justiça e caridade

Do maior ao mais pequeno



Já foi aclamado; o pleno

Homem extraordinário

Porquê reclama justiça

Aonde e quando é necessário

Como enviado de Deus

Pra os mandamentos seus

Como chefe autoritário



Em dia de aniversário

Da aparição de Maria

A Nossa Senhora, em Fátima

Já quase ao cair do dia

No pátio da Catedral

Em Roma, um lobo, um chacal

Fez-lhe a maior barbaria



Quando o Santo Padre havia

Brincado com uma criança

Enquanto entregava-a aos pais

Um vilão, sem mais tardança

Com três tiros lhe atingia

Mas ao tempo que fugia

Lhe prendeu a Segurança



Com a voz tão firme e mansa

João Paulo diz: “Do abrigo

Eu não sei como puderam

Fazer isto hoje comigo.”

E dali da Catedral

Foi levado ao hospital

E salvou-se do perigo



Do terrorista inimigo

Que foi preso no flagrante

O mundo inteiro sabendo

Do fato tão alarmante

lamenta o acontecido

Porquê nunca tinha havido

cena assim, tão degradante



João paulo foi atingido

Pelo covarde assassino

Em uma mão e no ombro

E o tiro mais ferino

Foi no abdome seu

Que João Paulo não morreu

Por graças do Pai Digino



A operação milagrosa

A que se submeteu

Com muita urgência e cuidado

Então, do intestino seu

A bala foi extraída

Deus quis prolongar-lhe a vida

Que aos mansos prometeu



O mundo inteiro chocou-se

O Brasil lamentou tanto

Naquele triste ocorrido

Que deu-se com o padre santo

Toda igreja sentida

Enlutou-se comovida

Quase pasmada de espanto



Houve milhares de preces

Para que Deus lhe amparasse

E que dentre em breves dias

Ele se recuperasse

E tendo a saúde plena

A sua missão terrena

Ainda continuasse



Quanto ao tirano covarde

Que cometeu tal ação

A justiça dessa terra

Deve mante-lo em prisão

Sem nunca ter liberdade

Pois quem faz tanta maldade

Não merece compaixão



A TV anunciou

Que é um Turco Terrorista

Fugitiva da prisão

Que andava sempre na pista

Do chefe do Cristianismo

Que até dentre o Islamismo

O povo de Deus conquista



Ultimamente ele andava

Pelo próprio Vaticano

Na perfídia, disfarçado

Covarde vil e tirano

Até que em fim encontrou

O momento que pensou

De por em prática o seu plano



Mas é que o plano de Deus

Anda muito mais ligeiro

Não pode matar o Papa

E ficou prisioneiro

Por castigo de Deus pai

Que as vezes o feitiço cai

Por cima do feiticeiro



O autor desse atentado

Contra a vida de pastor

Da Santa Igreja Católica

Ao mundo causa terror

Devia ser fuzilado

Pois já foi considerado

Como o maior mal feitor



É um tipo pervertido

Dotado de um gênio mal

Mais cruel que a pantera

Mais feros que um chacal

Não só do pastor amado

Mas o maior atentado

Contra a Igreja Universal



E o pior é que o tirano

Diz, das grades da prisão

Que pensa em duas senhoras

Feridas no ocasião

Que ele praticou a cena

Delas ele tinha pena

Mas do Santo Padre, não



Com cinco dias depois

Quando o Papa completava

Os seus 61 anos

No hospital onde estava

De lá mesmo recebia

As mensagens de alegria

Que o mundo inteiro mandava



Por ser João Paulo, homem forte

Resistiu com altives

A operação milagrosa

E com grande lucidez

Logo se recuperou

E o hospital deixou

Antes de inteirar um mês



No Ceará circulou

Uma crônica em um jornal

Que também chegou causar

Pavor ao pessoal

Por fazer, o narrador

Acusações ao pastor

Da Igreja Universal



Segundo o gaiato; o Papa

Seria assim castigado

Pelo segredo de Lúcia

Que era pra ser revelado

Pelo Papa; a todo mundo

E João Paulo, segundo

Tinha ele, engavetado



Segundo foi relatado

A mãe virgem apareceu

A três pastores crianças

E a eles esclareceu

Que de acordo com a nossa crença

Muita gente hoje já pensa

Na volta do filho seu



Em I. 917

Em Fátima de Portugal

Francisco, jacinta e Lúcia

Viram a mãe universal

Que por seis vezes aprece

E aos cristãos se oferece

para livra-los do mal



Aqueles três pastorezinhos

Que lhe ouviam com amor

Pediu que rezassem o terço

E vestisse com pudor

Para que assim convertidos

Pudessem ser escolhidos

Na vinda do salvador



No dia 13 de maio

Que foi vista a vez primeira

Então, aos 13 de outubro

Veio pela vez derradeira

Muitos lhe acreditaram

E vivem a sua maneira



Francisco e Jacinta morreram

Com dois anos depois disto

Lúcia foi para um convento

Lá, confessou tudo isto

mas disse que tinha medo

De confessar um segredo

Referente a Jesus Cristo



O Papa, sabendo disto

Pediu-lhe que o confessasse

E Lúcia disse que a virgem

Disse o Papa: “Eu não profano.”

Mas que ali, no vaticano

Aquele assunto encerrasse



Que ele então, como chefe

Da santa igreja de Cristo

Se encarrega de tudo

Como se tivesse visto

E assim, Lúcia calou

Só pra ele revelou

E ele não falou disto



Dizem que Lúcia ainda vive

Mas foi a João Vinte e Três

Que ela narrou o segredo

E o Papa, por sua vez

Com o texto que encontrou

Lendo a carta, desmaiou

Pelo terror que ela fez



Então, meus irmãos na fé

Se há sigilo profundo

Pra esta revelação

Como é que hoje, o mundo

Sem saber se é tarde ou cedo

Quer saber desse segredo

Por João Paulo 2°



Como a narração dizia

Que Lúcia recomendava

No ano 61

Todo povo precisava

Daquela revelação

Neste ano começava



Depois, Paulo 6°, assume

Também sendo sabedor

Reuniu os cardeais

Todos com grande temor

Concordaram em refrear

E a toda igreja levar

Missão de paz e de amor



Dizem até que no palácio

fazia um calor profundo

O Papa pediu que abrissem

Todas as portas e, em um segundo,

Uma inspiração divina

Clareou-lhe um novo mundo



Então disse aos cardeais:

“Já sei o que e pra fazer.”

Abrir-se as portas da igreja

Para todo cristão ver

Que a difusão do evangelho

Também é um seu dever



E que se levasse ao mundo

Amor e fraternidade

Com um sistema de bases

De justiça e igualdade

Pra que o povo aprendesse

viver em comunidade



E com tantas perspectivas

Toma a igreja um novo rumo

Com Rito amplo e mais claro

Com mais afinco e mais prumo

A missão correta; sua

E agora assim continua

Nosso pontífice sumo



Portanto; caros irmãos

Com isso é que me confundo

Se acham erro da igreja

De não levado ao mundo

O SEGREDO tão falado

Também não só foi culpado

Nosso João Paulo 2°...



E no meu ponto de vista

Não há mais nada obscuro

Se a mãe de Deus já predisse

A desgraça do futuro

Da forma que a igreja ensina

Quem com ela, não combina

Disto deve estar seguro.



Quem não acredita nela

E nem crer no fim do mundo

Também não crer nem em Deus

Vive no abismo profundo

Mas crendo em Deus é feliz

É isto que a Virgem diz

E João Paulo Segundo



Quem crer na TRINDADE SANTA

Crer na VIRGEM IMACULADA

Guarda o MANDAMENTO NOVO

Missão por Cristo, ordenada

Embora, as vezes tropece

Mas convertido; merece

Um triunfo na jornada



Quem só crer na oração

Mas não quer paz, nem perdoa

Oprime, faz injustiça

Sua oração é atoa

Só mesmo quem faz o bem

E não quer mal a ninguém

Faz a sua oração boa.



E também, quem neste mundo

Pensa que tudo destrói

Com maldade e tirania

O próprio trono constrói

Mas, no abismo onde cai

E lá, consumido vai

Pelo verme que o corrói.



Agora, peço ao leitor

Que ler este, compreenda.

E vamos rezar o terço

Que a VIRGEM MÃE recomenda

Mas sem maldade ao irmão

Que toda tribulação

Com isto é que se desvenda



a causa do fim do mundo

É a ação negra e ruim

Que o homem, nele pratica

Porquê herdou de Caim

Mas se houver conversão

Justiça, paz e perdão

O Mundo não terá fim



Sua continuidade

Depende de nós agora

Pois, onde houver união

Ninguém sofre, ninguém chora

Se faltar ela de vez

Quem o mundo, um dia fez

Pode acabar qualquer hora.



Este é meu ponto de vista

Não sei se alguém discorda

E é sempre o que tenho dito

Quando este assunto se aborda

Se tem gente que não liga

Eu também não quero briga

Com aquele que não concorda



Cristo diz: “No evangelho

Vais onde foste mandado

Lá, pregai e batizai

Se te acolherem com agrado

Porém, na casa de quem

Não quer te acolher bem

Batei o pó do calçado.



O mundo pensa ao contrário

Do que o Cristo ensinou

Gente apanha e é ferido

Porquê o Cristo apanhou

Mas só quem não gostou dele

Foi que a ele mal tratou



As torturas desta vida

De pobreza ou de miséria

Para agente suportar

Já é uma coisa séria

Para alcançar salvação

Ter que apanhar de um irmão

Acho que seja pilhéria.



Fim!



Por Jaime Farias.

Porteiras, 20/10/1986

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