Paixão pela música e poesia.
Filho de Vicente Martins de Sousa e Dona Maria da Conceição Farias de Sousa, seu João Batista de Sousa, poeta e cantador, nasceu em Dourados, no Município de Santana do Acaraú, em 15/04/1950. Desde adolescente, mora em Porteiras, zona rural localizada no município de Cruz. Quem visita está comunidade não deixa de conhecer uma casa simples, mas com um grande tesouro dentro, um homem com um nível intelectual acima do normal. Segundo ele: “Nasci superdotado”.
João Batista de Sousa, um típico poeta popular, viúvo, desde criança fabricava viola com caco de telha, fazia e brincava com outras crianças como se estivesse tocando. Com 7 anos começou a trabalhar na roça. Aos quinze anos começou a criar poesias.
Aos 16 anos, com o gosto que tinha em ouvir rádios locais desde criança, iniciou suas cantorias através de versos. Nesta época morava em Sobral e cursava a 5ª série do ensino fundamental. Estudava de manhã e a noite para ganhar dinheiro e pagar as despesas. Cantava nos bares.
No ano de 1968, com 18 anos de idade, resolveu deixar Sobral. Passou a morar em Porteiras em 08/02/1968. Com muita dificuldade em Português, cursou novamente a 5ª série com a então professora da época Rufina Magalhães e ao terminar o ano letivo, começou a paquerar aquela encantadora mulher. Segundo ele: “Namoramos 2 anos e casamos escondido em Acaraú, pois a mãe dela não aprovava o casamento”.
Casou-se com Rufina Magalhães de Farias (Fundadora da Escola de Imbé – localidade de Acaraú) aos 21 anos, no dia 15/02/1971. Ela faleceu em 06/12/2002, desde então mora sozinho.
Depois de casado, seu nego, como era chamado pelos amigos, cantava nas residências aos finais de semana. “Eu era o melhor cantador que tinha na comunidade”. Essa paixão pela música teve um final triste, pois aos 42 anos os médicos diagnosticaram em seu João Batista, uma doença de caráter psicológico, por causa da preocupação de está sempre se aperfeiçoando nos estudos. Só que o mesmo discordava do diagnóstico dos médicos. “Acho que nasci com o germe da doença, sou paranormal e tenho intuição de me comunicar com outra pessoa a distancia”.
Assim, segue a vida de seu João Batista, onde encontra como único consolo suas lindas e exuberantes poesias.
“Sou muito solitário, e quando sinto que estou muito triste, vou dar uma volta para me distrair”.
No dia, 10 de janeiro de 2007, o escritor foi homenageado, por suas magníficas composições poéticas pelo Governo Municipal de Cruz, por ocasião dos 20 anos da Biblioteca Pública Municipal, através da Secretaria de Educação e Cultura de Cruz num espaço virtual criado especialmente para a ocasião, “Espaço Gente de Casa”, no Site Municipal de Cruz (www.cruz.ce.gov.br). Este poderá ser acessado e agraciado em qualquer lugar do mundo a qualquer hora do dia através do melhor espaço informativo e publicitário moderno, a Internet. O nome de sua obra, ficou denominado como Minhas Poesias.
O CAPS – Centro de Atenção Pssicosocial, do qual o mesmo é paciente o homenageou com a publicação de seu livro no ano de 2008. O movimento de lançamento aconteceu na Praça Matriz da Cidade de Cruz.
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