Vi o descalabro
Em forma de holocausto
Varrendo a dignidade de incautos.
Analfabetos criados
Em escala industrial,
No sistema de ensino que torna bestial
A capacidade de pensar,
E se indignar
Contra público que se torna privado,
Na fome insaciável que elimina
Crianças que nem nascem,
Se nascem, vivem e elegem
As aves de rapina...
Que voltam
Em quatro anos, nova eleição.
Processo de migração.
Comícios, promessas deslavadas,
E ainda assim no curral,
Repartido no espolio eleitoral
Tem mais gado pra se marcado.
Pelo voto barato ser ferrado,
Com a marca em brasa
Da praga coronelista
Que não tem extinção,
Pois enquanto houver fome no sertão
Sobrevirá a miséria clientelista...
Por – Paulo Roberlando
Junho/2009
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