Suor
alheio
(Jaime
Farias)
Muitos homens desejam a todo custo
Subir aos tronos da mortal grandeza
E assim vemos um morto de fraqueza
Enquanto um outro brinca tão robusto
E sem trabalho progride, até me assusto
Em tão depressa vê-lo com riqueza
E a quem trabalha, falta o pão na mesa
Fatos do mundo que não acho justo
E além disso tudo, o pobre fica
Acorrentado, preso a forte esteio
Que nem do catequista aceita a dica
E nem reclama, porquê tem receio
E assim morre e não vê, que o outro enrica
Sem ter esforço; com o suor alheio!
2 comentários:
Gostei muito dessa crítica
Gostei muito dessa crítica
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