Sobre o autor
José de Farias Menezes nasceu em 05 de Novembro de 1942 em Lagoa Salgada, filho de casal humilde, do agricultor Raimundo Nonato Menezes e Benedicta Magalhães de Farias. Sua infância foi marcada pelos trabalhos da roça com o pai e seus irmãos, mesmo com necessidades, dava preferência ao peso e calor do dia de trabalho à privacidade de uma sala de aula. Mas, por forte insistência de sua irmã, Rufina Magalhães, que era professora, recebeu algumas aulas noturnas, onde pacientemente o instruiu à leitura e à escrita, bem como o domínio das operações matemáticas.
Aos dezoito anos, casou-se com Genoveva Farias, prosseguindo assim, sua vida no campo e formando sua família, composta de sete filhos, José Avelar de Menezes, José Agnaldo de Menezes, José Albani de Sousa Menezes, Maria Socorro Menezes, Maria Vanderluce Menezes, Maria Vanderli Menezes e Maria Vanderlândia Menezes. Aos 44 anos foi acometido por um desarranjo na coluna, o que fez procurar outro meio de sobrevivência.Com sua força de vontade, logo galgou o posto de pedreiro, atividade que ainda hoje desenvolve, porém de forma mais lenta.
Hoje com 66 anos, dispõe de um bom tempo para ler e reler, admirar poesias e até mesmo compor alguns rudes e toscos versinhos como ele costuma falar, que constituem sua obra de vida.
APRESENTAÇÃO
A poesia tem um imenso poder de retratar aquilo que sentimos e até mesmo o que não conhecemos, ela desvela todo saber do homem, despertando naqueles que a lê, a capacidade de descobrir um novo horizonte, descreve com muita veracidade os tesouros da alma.
Os poetas por si só, são considerados “deuses e loucos”, por adentrar de forma profunda em seu íntimo, buscando o eu-lírico nas pequenas e inusitadas situações do cotidiano.
Falar de nosso pai e “Eterno Admirador da Poesia”, como assim se intitula, é uma difícil incumbência, até porque corremos o risco de unicamente denunciarmos que somos “filhos corujas” enaltecendo as qualidades do pai-herói. Queremos num breve comentário externar nossa admiração por José Farias – o “Zé Nonato” e ao mesmo tempo declarar que seus sonetos, sextilhas, trovas e acrósticos, através de “suas rudes e toscas rimas” são reflexos de sua serenidade, ponderação sobre a vida, experiência e trabalho, fazendo valer o verdadeiro exercício da sensibilidade e reconstrução do mundo que só a prática da Poesia tão generosamente pode oferecer.
O que um agricultor e pedreiro tem a oferecer a um público leitor cada vez mais exigente? A resposta é simples: a doçura dos amantes da poesia, daqueles que retratam no papel a voz do mundo, nos ensinando cada vez mais a amar a sabedoria dos humildes, reconhecendo a necessidade de se valorizar veementemente a cultura popular.
José Agnaldo de Menezes
Maria Vanderlândia Menezes
(Filhos de José Nonato)
A poesia tem um imenso poder de retratar aquilo que sentimos e até mesmo o que não conhecemos, ela desvela todo saber do homem, despertando naqueles que a lê, a capacidade de descobrir um novo horizonte, descreve com muita veracidade os tesouros da alma.
Os poetas por si só, são considerados “deuses e loucos”, por adentrar de forma profunda em seu íntimo, buscando o eu-lírico nas pequenas e inusitadas situações do cotidiano.
Falar de nosso pai e “Eterno Admirador da Poesia”, como assim se intitula, é uma difícil incumbência, até porque corremos o risco de unicamente denunciarmos que somos “filhos corujas” enaltecendo as qualidades do pai-herói. Queremos num breve comentário externar nossa admiração por José Farias – o “Zé Nonato” e ao mesmo tempo declarar que seus sonetos, sextilhas, trovas e acrósticos, através de “suas rudes e toscas rimas” são reflexos de sua serenidade, ponderação sobre a vida, experiência e trabalho, fazendo valer o verdadeiro exercício da sensibilidade e reconstrução do mundo que só a prática da Poesia tão generosamente pode oferecer.
O que um agricultor e pedreiro tem a oferecer a um público leitor cada vez mais exigente? A resposta é simples: a doçura dos amantes da poesia, daqueles que retratam no papel a voz do mundo, nos ensinando cada vez mais a amar a sabedoria dos humildes, reconhecendo a necessidade de se valorizar veementemente a cultura popular.
José Agnaldo de Menezes
Maria Vanderlândia Menezes
(Filhos de José Nonato)
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