A tarde
Ensangüenta o horizonte
Em belo espetáculo
De divina realeza.
Distante, indo...
Aos poucos sumindo,
Com brilhos reluzindo
Em tão presente natureza...
A tarde,
Vem
E se vai
Em poesias...
Pura,
Só brandura,
Que fulgura
Em brilhos de magia...
A tarde
É descanso,
É aconchego
Em abertos braços
Às mentes cansadas,
Às lágrimas enxugadas
De emoções cultivadas
No misticismo do ocaso...
A tarde
Morre com a noite
Cortando o céu
Com raios dourados,
De cor vermelha,
Que espelha
A última centelha
Do sol sepultado...
Por – Paulo Roberlando
Abril/1991
Nenhum comentário:
Postar um comentário