sexta-feira, 1 de junho de 2007

EVIDÊNCIAS

Pode ate ser, que agora
Tu, em vacilo negues
Que um dia fostes tão minha,
E tudo quanto eu tinha
Resume-se nesta tua decisão
De pensar que não mais existo.
Ora, bem sabes ser isto
Mais que impossível ao teu coração.

Não vês, que tua boca
Ainda anseia em delírio
Meus beijos mais que famintos,
Pra ti eles são únicos, distintos
De outros que tivestes
Ou tentastes ter...
Resistir pra que,
Já não sou o tudo que quisestes?

Se nas evidencias
Que te apontam nossas marcas,
Teimas ainda negar
Em razões que tentas apagar
No que não se pode ter fim...
Em ti sou profundo,
Do meu, fiz teu mundo
Com tudo que houvesse em mim.

30/dezembro/2009

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