sexta-feira, 1 de junho de 2007

PERDÃO ROBERTA

Recolhi das palavras ditas
No momento derradeiro da ilusão
Que foi nossa frágil vida comum,
O amargo sabor do jejum
Da felicidade que não te dei...
Perdão não aliviará a sentida dor
Dos teus melhores anos, que com ardor
Ofertaste-me, e eu, eu... repudiei...

No silencio de minha covardia
Tantas vezes me enganei demais,
Mesmo tendo tido a realidade
Do mal que vertia de minha insensibilidade
E te feria tão profundamente.
Agora há um arrependimento tardio
Que me persegue qual fantasma sombrio
E me afoga em lágrimas insistentes...

Por vezes me deparo
Pensando em ti,
Como que querendo
Nas lembranças que vou revolvendo
De não ter, novamente sem razão
Entre delírios de estupidez
Por mais uma vez,
A quem me ama... pedir perdão.

08/abril/2010

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