Intelectualmente me fiz viajante
Carregando no ombro um calão,
Os meus defeitos e os do próximo, então,
Os, meus atrás e os do próximo adiante.
Olhando os defeitos do meu semelhante
E censurando a sua atuação,
Tudo que me vinha à imaginação,
Era enfadonho e bem repugnante.
Por incômodo ou que fosse por enfado
Passei o calão para o outro lado,
Ficando os meus defeitos em minha frente,
Atentamente olhando os meus feitos,
E sem mais ver, do próximo os defeitos,
Transportei meu calão, suavemente.
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