Não era tu,
Mas bem que poderia,
Esta que por mim passa
E profunda devassa
Tudo o que aqui estava
Bem mais do que adormecido,
Negando no que está revertido
Agora, de lembranças novas...
Ela vem,
Quisera saber de onde,
O perfume inebria,
Entorpece e me alivia
A dolorida falta tua...
Os cabelos esvoaçantes,
Bailam em estonteantes
Ondas de saudades cruas...
Então ela se vai
Arrastando consigo
Meus desejos profanos
E o gosto presente dos insanos
Momentos consumidos
Por nós, onde vez por vez,
Rompemos a sensatez
Do que não podia ter sido...
13/setembro/2009
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