Vendo esta imagem de agora
Emoldurada em um tempo ainda recente
Percebo o quão de repente
O meu tempo flui.
Este de agora no espelho refletido
Atesta que sobraram somente
Os mesmo sonhos inconseqüentes,
Não abandonados, nem esquecidos...
Nos grisalhos sinais
Já mais que despontados
Sinto-me como se tivesse divagado
Por entre os momentos que parecem
Terem sido fugazes...
Se me torturo com resquícios
É porque me inebriam os vícios
Destas lembranças que me confortam demais.
04/abril/2010
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